Porém, ficou-me sempre marcada a visão da capa, seguramente uma das mais criativas do "boom" e da música portuguesa em geral. Assim sendo, se fosse pela capa, a nota seria de caras a máxima.
Aos CTT [que antes (e também depois) do "boom" se apresentavam e gravavam como Conjunto Típico Torreense, grupo de música tradicional], aconteceu o mesmo que a várias outras bandas: não conseguiram transmitir totalmente a força dos singles editados quando confrontados com um trabalho de maior fôlego. Principalmente a veia criativa de "Destruição", um rock pesado e certeiro, que trazia no lado B um tema ainda hoje muito "cool", quase 'ska': "Vai no ar". Mas este "Oito encomendas...", apesar de revelar uma banda segura e competente (e os anos de estrada da versão tradicional ajudaram, certamente), precisaria de mais tempo, quer de maturação, quer de gravação. Embora tal fosse apanágio de 90% do fenómeno...
Aos CTT [que antes (e também depois) do "boom" se apresentavam e gravavam como Conjunto Típico Torreense, grupo de música tradicional], aconteceu o mesmo que a várias outras bandas: não conseguiram transmitir totalmente a força dos singles editados quando confrontados com um trabalho de maior fôlego. Principalmente a veia criativa de "Destruição", um rock pesado e certeiro, que trazia no lado B um tema ainda hoje muito "cool", quase 'ska': "Vai no ar". Mas este "Oito encomendas...", apesar de revelar uma banda segura e competente (e os anos de estrada da versão tradicional ajudaram, certamente), precisaria de mais tempo, quer de maturação, quer de gravação. Embora tal fosse apanágio de 90% do fenómeno...
[secção Destaque - LP no Museu; ver mais aqui ]
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